sábado, 3 de novembro de 2012

ANASTASIA confirma novos investimentos para a polícia: concurso público para PM e para Polícia Civil, a compra de equipamentos e a construção de penitenciárias.

Anastasia destaca ações do Governo de Minas para garantir a segurança dos cidadãos
Com o objetivo de melhorar os padrões de segurança em Minas Gerais, nós estamos investindo no aumento dos efetivos das nossas forças públicas e na aquisição de equipamentos – não só de viaturas, veículos, mas também de equipamentos individuais, como coletes, armamentos, equipamentos de inteligência, equipamentos voltados também para a proteção ao trânsito”
                                                                                                                                                                                                Antonio Anastasia
Governador, uma questão que aflige hoje a população de todo o Brasil é a segurança pública. Em Minas Gerais, nos últimos dez anos, os níveis de homicídios diminuíram, mas esse ainda é um problema que preocupa a população. Em função disso, o Governo do Estado tomou uma série de providências para aumentar o contingente de profissionais do sistema de defesa social. Que providências foram essas, governador?
Anastasia: É verdade. O tema da segurança pública é aquele que talvez mais preocupa, não em só Minas, como no Brasil e até em países do estrangeiro, especialmente porque por trás da questão da segurança há a triste realidade do tráfico de drogas. Com o objetivo de melhorar ainda mais os padrões de segurança em Minas Gerais, nós estamos muito empenhados em aumentar o número de efetivos das nossas forças públicas.
Acabamos de autorizar o ingresso de cerca de 4 mil novos integrantes que irão formar na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar novos elementos que vão permitir, especialmente com a entrada de servidores administrativos, que policiais hoje em atividade administrativa ou burocrática sejam deslocados para atividades de prevenção aos crimes nas ruas de Minas Gerais.
Da mesma forma na Polícia Civil autorizamos um concurso já em funcionamento com cerca de 600 delegados e escrivães de polícia e também mais 1.500 servidores administrativos. Em todos os segmentos nós estamos aumentando o efetivo para dar a melhoria da sensação de segurança em favor da população de Minas Gerais.
Sabemos que ao longo dos últimos anos tivemos uma queda do número de indicadores da criminalidade, mas isso não é suficiente porque, de fato, as pessoas ainda sentem – e sentem muito! – o nível de violência. Então, temos que diminuir isso. Dar segurança, conforto, tranquilidade às famílias de bem de Minas Gerais. Por isso mesmo, estamos muito empenhados em aumentar o efetivo das nossas polícias, que já têm um material humano de excelente qualidade, excelentes servidores, e que agora, com o acréscimo do seu número, certamente farão uma atuação ainda mais presente nas ruas e nas cidades de Minas Gerais.
O Governo do Estado também tem garantido equipamentos para que esses profissionais da Defesa Social possam trabalhar bem, governador?
Anastasia: É verdade. Ao longo dos últimos anos, o Governo de Minas foi o que mais investiu proporcionalmente ao seu orçamento na questão relativa à segurança pública no Brasil. E a aquisição de equipamentos é muito vigorosa nesse aspecto. Temos a aquisição não só de viaturas, veículos, mas também de equipamentos individuais, como coletes, armamentos, equipamentos de inteligência, equipamentos voltados também para a proteção ao trânsito. E temos feito isso por toda Minas Gerais. É um processo permanente de renovação desses equipamentos – o que é muito importante. E, ao mesmo tempo, é claro, também construindo novas unidades: sedes dos batalhões, sede de novas delegacias, os novos presídios e as novas penitenciárias, com investimentos que já montam, nos últimos anos, há alguns bilhões de reais.
Governador, o trabalho integrado entre as polícias civil e militar e também com outras instituições da área de segurança pública tem sido uma das “armas” utilizadas pelo Governo de Minas para combater a criminalidade. Que ações o senhor destacaria nessa área?
Anastasia: A integração das polícias é imprescindível porque nós precisamos otimizar e aprimorar o funcionamento do sistema de Defesa Social. A Defesa Social, como diz o nome, é um sistema. Ela não funciona só com a Polícia Militar ou só com a Polícia Civil ou só com o Sistema Penitenciário. Precisa, fundamentalmente, também da atuação vigorosa do Ministério Público e do Poder Judiciário, além da Defensoria Pública do Estado. Ou seja: todos esses organismos e instituições trabalhando de modo harmônico e coerente compõem um sistema que, de modo azeitado, cumpre o seu papel social.
Eu poderia citar, como exemplo mais recente, a inauguração aqui em Belo Horizonte da Central de Flagrantes, exatamente com o objetivo de harmonizar a ação do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e das Polícias, de tal modo a permitir um atendimento mais ágil daquele que é flagrado no delito. Qual será o seu destino? Ele será acautelado e vai ocupar uma vaga no sistema penitenciário ou vai receber do juiz naquele determinado momento já outra medida de segurança? A Central de Flagrantes, que é inédita entre nós, tem por objetivo exatamente agilizar e aprimorar esse sistema. Esse é um passo muito importante que permite uma melhor integração das forças que atuam em prol da nossa segurança pública.

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