ANASTASIA confirma novos investimentos para a polícia: concurso público para PM e para Polícia Civil, a compra de equipamentos e a construção de penitenciárias.
Anastasia destaca ações do Governo de Minas para garantir a segurança dos cidadãos
“Com o objetivo de melhorar os padrões de segurança em Minas
Gerais, nós estamos investindo no aumento dos efetivos das nossas forças
públicas e na aquisição de equipamentos – não só de viaturas, veículos,
mas também de equipamentos individuais, como coletes, armamentos,
equipamentos de inteligência, equipamentos voltados também para a
proteção ao trânsito”
Antonio Anastasia
Governador, uma questão que aflige hoje a população de todo
o Brasil é a segurança pública. Em Minas Gerais, nos últimos dez anos,
os níveis de homicídios diminuíram, mas esse ainda é um problema que
preocupa a população. Em função disso, o Governo do Estado tomou uma
série de providências para aumentar o contingente de profissionais do
sistema de defesa social. Que providências foram essas, governador?
Anastasia: É verdade. O tema da segurança pública é
aquele que talvez mais preocupa, não em só Minas, como no Brasil e até
em países do estrangeiro, especialmente porque por trás da questão da
segurança há a triste realidade do tráfico de drogas. Com o objetivo de
melhorar ainda mais os padrões de segurança em Minas Gerais, nós estamos
muito empenhados em aumentar o número de efetivos das nossas forças
públicas.
Acabamos de autorizar o ingresso de cerca de 4 mil novos integrantes
que irão formar na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar novos
elementos que vão permitir, especialmente com a entrada de servidores
administrativos, que policiais hoje em atividade administrativa ou
burocrática sejam deslocados para atividades de prevenção aos crimes nas
ruas de Minas Gerais.
Da mesma forma na Polícia Civil autorizamos um concurso já em
funcionamento com cerca de 600 delegados e escrivães de polícia e também
mais 1.500 servidores administrativos. Em todos os segmentos nós
estamos aumentando o efetivo para dar a melhoria da sensação de
segurança em favor da população de Minas Gerais.
Sabemos que ao longo dos últimos anos tivemos uma queda do número de
indicadores da criminalidade, mas isso não é suficiente porque, de fato,
as pessoas ainda sentem – e sentem muito! – o nível de violência.
Então, temos que diminuir isso. Dar segurança, conforto, tranquilidade
às famílias de bem de Minas Gerais. Por isso mesmo, estamos muito
empenhados em aumentar o efetivo das nossas polícias, que já têm um
material humano de excelente qualidade, excelentes servidores, e que
agora, com o acréscimo do seu número, certamente farão uma atuação ainda
mais presente nas ruas e nas cidades de Minas Gerais.
O Governo do Estado também tem garantido equipamentos para
que esses profissionais da Defesa Social possam trabalhar bem,
governador?
Anastasia: É verdade. Ao longo dos últimos anos, o
Governo de Minas foi o que mais investiu proporcionalmente ao seu
orçamento na questão relativa à segurança pública no Brasil. E a
aquisição de equipamentos é muito vigorosa nesse aspecto. Temos a
aquisição não só de viaturas, veículos, mas também de equipamentos
individuais, como coletes, armamentos, equipamentos de inteligência,
equipamentos voltados também para a proteção ao trânsito. E temos feito
isso por toda Minas Gerais. É um processo permanente de renovação desses
equipamentos – o que é muito importante. E, ao mesmo tempo, é claro,
também construindo novas unidades: sedes dos batalhões, sede de novas
delegacias, os novos presídios e as novas penitenciárias, com
investimentos que já montam, nos últimos anos, há alguns bilhões de
reais.
Governador, o trabalho integrado entre as polícias civil e
militar e também com outras instituições da área de segurança pública
tem sido uma das “armas” utilizadas pelo Governo de Minas para combater a
criminalidade. Que ações o senhor destacaria nessa área?
Anastasia: A integração das polícias é imprescindível
porque nós precisamos otimizar e aprimorar o funcionamento do sistema de
Defesa Social. A Defesa Social, como diz o nome, é um sistema. Ela não
funciona só com a Polícia Militar ou só com a Polícia Civil ou só com o
Sistema Penitenciário. Precisa, fundamentalmente, também da atuação
vigorosa do Ministério Público e do Poder Judiciário, além da Defensoria
Pública do Estado. Ou seja: todos esses organismos e instituições
trabalhando de modo harmônico e coerente compõem um sistema que, de modo
azeitado, cumpre o seu papel social.
Eu poderia citar, como exemplo mais recente, a inauguração aqui em Belo
Horizonte da Central de Flagrantes, exatamente com o objetivo de
harmonizar a ação do Poder Judiciário, do Ministério Público, da
Defensoria Pública e das Polícias, de tal modo a permitir um atendimento
mais ágil daquele que é flagrado no delito. Qual será o seu destino?
Ele será acautelado e vai ocupar uma vaga no sistema penitenciário ou
vai receber do juiz naquele determinado momento já outra medida de
segurança? A Central de Flagrantes, que é inédita entre nós, tem por
objetivo exatamente agilizar e aprimorar esse sistema. Esse é um passo
muito importante que permite uma melhor integração das forças que atuam
em prol da nossa segurança pública.
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