PM e moradores voltam a se reunir para discutir situação no aglomerado da Serra
No primeiro encontro, foco foi restabelecer normalidade no local
CHARLES SILVA DUARTE
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Polícia Militar,
lideranças comunitárias e moradores do aglomerado da Serra voltam a se
reunir nesta quinta-feira (6), às 16h, para dar continuidade ao trabalho
de aproximação entre Estado e comunidade para evitar novos conflitos na
região. A segunda reunião acontece no Centro de Referência de
Assistência Social, que fica na rua Engenheiro Júlio Lucas de Proença.
No primeiro encontro, o
foco foi restabelecer a normalidade no aglomerado após a morte do
servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, no
último dia 26. Ele foi assassinado com um tiro na cabeça por um
sargento que subiu ao local para uma operação na companhia de dois
colegas. Esses três são investigados, e o militar autor do disparo está
preso.
A primeira reunião
serviu também para estabelecer diretrizes em relação à repressão
qualificada, adotando ações de intervenção e resposta para resgatar a
tranquilidade na comunidade, além de apresentar dados da produtividade
da Polícia Militar. O coronel Rogério Andrade, do Comando de
Policiamento da Capital (CPC), reforçou que os moradores precisam
denunciar os policiais malpreparados. "Se houver falha, eles serão
punidos", disse Andrade. Ele não identificou quem são os três militares
denunciados por suspeita de truculência, mas disse que eles são do Grupo
Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar).
Conselho
A Polícia Militar deve
instalar um Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) na
região. Segundo o tenente-coronel Antônio Carvalho, do Comando de
Policiamento Especializado (CPE), a PM deve realizar nesta quinta-feira a
primeira reunião com os moradores para definir as estratégias de
instalação do conselho. Na prática, o Consep reúne um grupo de moradores
para repassar as demandas ou denúncias sobre a comunidade à PM.
FONTE: O TEMPO
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