quarta-feira, 14 de novembro de 2012

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LUTO NO FUTEBOL
Amigos relembram histórias de Alex Alves e lamentam morte do ex-atacante
14/11/2012 17h25
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GUILHERME GUIMARÃES
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FOTO: PAULO DE DEUS/ARQUIVO O TEMPO
Conterrâneos, Alex Alves e Marcelo Ramos tiveram boa participação nos anos 90 vestindo a camisa do Cruzeiro
A morte de Alex Alves pegou vários amigos do jogador de surpresa. Apesar de terem conhecimento da doença do ex-atacante, que sofria de leucemia desde 2007, a expectativa dos ex-companheiros e de dirigentes do Vitória, clube que revelou o atleta, era pela recuperação do centroavante.
Tanto é que um jogo festivo estava sendo preparado no Barradão, por membros da diretoria do time baiano, afim de angariar fundos para minimizar dificuldades financeiras de Alex Alves.
Segundo o diretor de futebol do Vitória, Marcelo Tanajura, que atuou com Alex Alves nos juniores do Vitória, o clube arcará com as despesas fúnebres do ex-jogador.
“O Vitória dará todo o apoio aos familiares do Alex Alves, um grande jogador revelado pelo clube. Fomos pegos de surpresa, pois preparávamos um jogo especial, com a participação de ex-atletas do clube, como Dida, Paulo Isidoro e tantos outros, para levantar fundos e ajudar o Alex. Só que ele nos deixou antes de concretizarmos esse plano”, lamentou.
Depoimento de ex-companheiros de Cruzeiro
O meia Geovanni, atualmente no América e que atuou com Alex Alves no fim dos anos 1990, no Cruzeiro, também falou sobre a morte do ex-companheiro de clube.
“Sabia há algum tempo que ele estava mal, mas ele tentava esconder o problema, não gostava de falar. Me encontrei com ele há uns quatro meses em Salvador, ainda quando eu jogava no Vitória. O vi muito magro, bem diferente daquele Alex Alves forte que conheci em Belo Horizonte. Foi um grande amigo que fiz no futebol. Fiquei triste, muito chateado com a morte dele, que me deu força no começo da minha carreira”, disse.
Marcelo Ramos, também ex-atacante do Cruzeiro e conterrâneo de Alex Alves, relembrou embates que teve com o amigo e dos momentos que passaram juntos Brasil afora.
“A gente foi grande amigo. Iniciamos a carreira juntos, em clubes adversários, mas criamos uma boa amizade. Fizemos vários clássicos na base. No início da nossa carreira, eu no Bahia e ele no Vitória, chegamos à seleção brasileira sub-20, em 1993. Aí começamos a ter uma amizade legal. Depois, tivemos grande fase no Cruzeiro. Estou muito triste, abalado. Um cara querido, gente da melhor qualidade. Passou por uma situação difícil e, infelizmente, não suportou. Ficará na lembrança os gols que ele marcou e suas comemorações, com golpes de capoeira. Sempre valorizando a Bahia”, comentou Marcelo.
O Corpo de Alex Alves deve ser enterrado às 16h da próxima quinta-feira, no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Neste local também se encontra os restos mortais do pai do ex-jogador.
Existe a possibilidade de Alex Alves ser cremado. Segundo Marcelo Tanajura, familiares informaram que esse era um dos desejos do atacante para o seu fim de vida.
Histórico
Natural de Campo Formoso, na Bahia, Alex Alves iniciou sua carreira profissional pelo Vitória em 1992. Após se destacar na conquista do Baiano deste mesmo ano e no Brasileiro da temporada seguinte, quando o Leão foi vice-campeão nacional, o ex-atacante se transferiu para o Palmeiras, equipe que levou o troféu do Brasileirão de 1993. Pelo Verdão levou o Nacional de 1994, apesar de pouco destaque.
fonte o tempo http://www.otempo.com.br/

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