PM encontra lista de policiais marcados para morrer em São Paulo
A
Polícia Militar encontrou uma lista com nomes de policiais militares e
civis que estariam marcados para morrer na capital paulista. A relação
de nomes foi descoberta durante operação na comunidade Paraisópolis.
A nova informação
ressalta a suspeita do chamado “código vermelho”, que prevê o
assassinato de dois policiais a cada bandido morto na cidade. A Polícia
Militar chegou a negar a existência do código vermelho e a Polícia Civil
afirmou que todos os 86 casos de homicídio contra policiais estavam
sendo investigados separadamente.
A lista foi encontrada
com dois adolescentes que tentavam deixar a comunidade na noite dessa
terça-feira, quando foram abordados pelos policiais. Juntamente à lista,
a polícia encontrou informações sobre compra e venda de drogas na
favela. De acordo com a PM, havia cerca de 40 nomes de policiais com
informações sobre as características físicas, a rotina e até mesmo o
endereço e fotografia de cada um deles. Os adolescentes foram
apreendidos e a relação de nomes deve ser entregue ao Departamento de
Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que investigará o caso.
Segundo o Major Márcio
Stereifinger, um dos resposáveis pela operação, a apreensão da lista
pode não estar relacionada aos homicídios dos policiais, mas nenhuma
hipótese é descartada. Ele afirma que durante os três primeiros dias da
operação, 15 pessoas foram detidas, sendo três foragidas da Justiça e
outras 12 supostamente envolvidas com o tráfico de drogas. A polícia
também apreendeu nove armas, 120 kg de maconha, 15 kg de cocaína, uma
granada de uso restrito e munição de armas de diversos calibres,
inclusive de fuzil.
Sobre a onda de ataques e
violência em SP, o major afirma que os esforços da PM estão em
identificar os envolvidos em crimes na capital e descobrir o que está
por trás dos homicídios. “ A PM está fazendo um trabalho de inteligência
criminal para apurar os crimes e chegar aos suspeitos. Este trabalho
não é imediatista, mas tem trazido soluções concretas” afirmou.
FONTE: UAI
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